Voluntários do UNASP levam esperança à França durante as Olimpíadas
Missão França reúne 50 missionários para distribuir literaturas cristãs em Paris
Natália Goes
O UNASP campus Engenheiro Coelho enviou voluntários para participar da primeira Missão França. Cerca de 30 missionários embarcaram em um voo de mais de 11 horas para Paris com o objetivo de fazer a diferença e levar esperança aos corações dos parisienses e dos turistas.
Atravessando um continente e mais 9 mil km, os voluntários desembarcaram na maior concentração de pessoas do mundo, por conta das Olimpíadas. Os missionários se encontraram com um grupo de europeus, e ao todo 50 pessoas participaram do projeto e cumpriram o objetivo. “O projeto tinha como objetivo fazer uma distribuição massiva de livros e materiais que falassem da nossa fé”, conta o pastor Danny Bravo, líder da Missão França.
Preparo e desafios
Para que a Missão França fosse um sucesso, houve muito preparo e comunhão com Deus, como descreve Danny Bravo. “O preparo vem desde novembro, especialmente com a formação do grupo e preparo espiritual. A estruturação do projeto in loco (logística, materiais, hospedagem) foi feita por um grupo da igreja local”, relata;
A preparação para a missão foi desafiadora para Pedro Vieira, aluno do curso de Direito. A arrecadação de dinheiro foi um período difícil e cheio de incertezas, mas Pedro seguiu firme. “A missão é onde Deus te coloca para fazer. Então, quando eu aceitei que foi isso que Deus me chamou para fazer agora, que eu vou, ele abriu as portas e foi maravilhoso”, conta.
O grupo Novo Tom também participou da preparação. Gabriela Castro, aluna do curso de Psicologia do UNASP, conta que uma parte do seu dia era dedicada a se preparar para a missão. “Tivemos reuniões antes da viagem para planejamento e, o mais importante, muita oração. Fizemos uma corrente de oração, um horário foi estabelecido”, relata.
Em um país e em uma cultura completamente diferentes, Gabriela Castro menciona que a missão foi desafiadora, especialmente pela forma como as pessoas reagiram às ações. “O que mais me chamou atenção foi a “frieza” do país, principalmente envolvendo religião”, aponta.
Apesar dos desafios encontrados, o período da missão foi benéfico para as ações. “O fato de ter sido no período das Olimpíadas nos abriu portas para espalhar a mensagem para muitos países”, comemora.
Ações
Apesar dos voluntários estarem instalados na cidade Bagneaux-sur-loing, a cerca de 2 horas dos locais de trabalho, as ações aconteceram em três pontos de Paris: em Gare Montparnasse, uma estação central, no Arco do Triunfo e no Louvre. Os voluntários foram divididos em grupos, que incluíam membros da igreja local, missionários do UNASP e de outros países.
Ações foram realizadas de várias formas, como músicas cantadas nas ruas pelo grupo Novo Tom, enquanto livros eram distribuídos para as pessoas que assistiam. Houve também um desafio de futebol, no qual os participantes recebiam um livro como prêmio, além da distribuição direta de literaturas nas ruas. Aos sábados, os missionários apoiaram as igrejas locais: brasileira, francesa e belga.
Durante o tempo que passaram na França, os voluntários distribuíram mais de 35 mil exemplares do livro “O Grande Conflito” em francês, inglês, árabe e mandarim, além de 14 mil exemplares de “O Desejado de Todas as Nações” em francês, e 350 mil GLOWs (folhetos sobre saúde física, emocional, questões de fé e profecias em inglês, espanhol, francês).
Impacto
A Igreja Adventista do Sétimo Dia acredita no poder da literatura cristã na vida das pessoas. “Uma mulher que passou de largo na rua, de repente, voltou dizendo que Deus a havia impressionado a parar e pegar o livro”, menciona o pastor Danny.
A missão não só impactou as pessoas que receberam as literaturas cristãs, mas também os próprios voluntários. “O maior testemunho, para mim, durante a missão, foi o cuidado de Deus ao conduzir cada detalhe”, cita Castro.
Para o Pedro Vieira, participar da missão abriu novos horizontes.“Teve gente que eu olhei e falei, será que vale a pena entregar? Essa nunca vai aceitar. A pessoa aceitou, ficou feliz por receber. Então é muito uma questão de entender a nossa pequenez. Participar da missão me abriu os olhos. Eu não faço o trabalho, é Deus quem faz”, relata.
O colaborador do UNASP, Sérgio Micael, conta que apesar de estar em um país difícil, as reações foram boas. “As reações foram muito positivas, conseguimos conversar, fazer amizade e de alguma forma deixar nossa alegria e um sorriso contagiante com eles. Jesus usa o que ele quer e o que tem disponível para alcançar os seus filhos distantes”, finaliza.
Apesar dos desafios culturais enfrentados, o pastor Danny acredita que os verdadeiros resultados dessa missão só serão conhecidos no futuro. “Somente no céu poderemos conhecer os testemunhos dos impactos dessas sementes lançadas”, conclui.
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