Você sabe o que é Retinopatia Diabética? Fique atento a essa condição que pode levar à perda da visão

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Você sabe ou já ouviu falar sobre a retinopatia diabética? Se não, fique ligadinho nas informações abaixo que o Dr. Matheus Vieira preparou especialmente para você! Entenda o que é essa condição, suas causas, sintomas, formas de diagnóstico, tratamentos disponíveis e como preveni-la.

A retinopatia diabética é uma complicação do diabetes que afeta os olhos. É causada por danos aos vasos sanguíneos da retina, o tecido sensível à luz localizado na parte posterior do olho. Esta condição é uma das principais causas de cegueira entre adultos em idade produtiva.

Causas e Fatores de Risco  

A retinopatia diabética ocorre devido ao alto nível de glicose no sangue, característico do diabetes, que pode danificar os vasos sanguíneos da retina ao longo do tempo. Existem dois tipos principais de retinopatia diabética:

1- Retinopatia Diabética Não Proliferativa (RDNP): Esta é a fase inicial, onde os vasos sanguíneos da retina se enfraquecem e podem vazar líquido ou sangue, causando inchaço da retina e formação de depósitos gordurosos.

2- Retinopatia Diabética Proliferativa (RDP): Na fase mais avançada, novos vasos sanguíneos anormais começam a crescer na superfície da retina, podendo causar hemorragias vítreas, descolamento da retina e, eventualmente, cegueira.

Os principais fatores de risco incluem:

• Controle inadequado dos níveis de glicose no sangue;
• Hipertensão arterial;
• Colesterol alto;
• Gravidez;
• Fumar;
• Histórico familiar de diabetes.

Sintomas

Nos estágios iniciais, a retinopatia diabética pode não apresentar sintomas perceptíveis. À medida que a condição progride, os sintomas podem incluir:

• Visão embaçada ou flutuante;
• Dificuldade em enxergar cores;
• Manchas ou áreas escuras na visão;
• Perda de visão.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce é crucial para prevenir a progressão da retinopatia diabética. Os exames incluem:

• Exame de fundo de olho: Utilizando colírios para dilatar as pupilas, permitindo uma visualização detalhada da retina;
• Angiografia fluorescente: Um corante é injetado na corrente sanguínea para observar o fluxo nos vasos sanguíneos da retina;
• Tomografia de coerência óptica (OCT): Uma técnica de imagem que fornece cortes transversais detalhados da retina.

Tratamento

O tratamento depende do estágio da retinopatia diabética e da gravidade dos sintomas. As opções incluem:

• Controle do diabetes: Manter os níveis de glicose no sangue, pressão arterial e colesterol dentro dos limites recomendados;
• Fotocoagulação a laser: Utilizado para selar ou eliminar vasos sanguíneos anormais;
• Injeções intraoculares: Medicamentos que ajudam a reduzir o inchaço da retina e inibir o crescimento de novos vasos sanguíneos;
• Vitrectomia: Cirurgia para remover o vítreo, o gel claro que preenche o olho, em casos de hemorragia vítrea ou descolamento da retina.

Prevenção

Para reduzir o risco de desenvolver retinopatia diabética, é fundamental:

• Controlar rigorosamente os níveis de açúcar no sangue;
• Manter uma dieta saudável e equilibrada;
• Realizar exercícios físicos regularmente;
• Fazer exames oftalmológicos anuais;
• Evitar fumar e reduzir o consumo de álcool.

A retinopatia diabética é uma complicação séria e potencialmente debilitante do diabetes, mas com diagnóstico precoce e manejo adequado, é possível prevenir a perda de visão. Pessoas com diabetes devem estar cientes da importância de controlar sua condição e realizar exames oftalmológicos regulares para proteger sua saúde ocular e manter uma boa qualidade de vida.

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