Vereadores de Cosmópolis discutem sobre falta de medicamentos em Farmácia Municipal

Henrique Oliveira

Em uma das últimas sessões do semestre na Câmara de Vereadores de Cosmópolis, vereadores disseram que há falta de medicamentos na Farmácia Municipal e subiram o tom sobre o assunto nesta segunda-feira (20).

Um dos primeiros a falar sobre o assunto, o vereador Doutor Eugênio (PP) disse que há medicamentos que não são encontrados na Farmácia Municipal, que fica anexo a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim de Fáveri. “Remédio lá, Fluoxetina lá três meses… e aí os próprios moradores chegam a questionar a gente. Porque a gente não viu, como é que faz. E estou pensando em ir até em Artur Nogueira, Paulínia, para ver o que eles fazem diferente lá, ou se estão faltando lá…”, desabafa o vereador que também é médico”.

Élcio Amâncio (PTB) atribuiu esta falta ao setor de licitações da Prefeitura de Cosmópolis por não haver estoque do medicamento. “Esta pauta de medicamento, na Farmácia da Prefeitura, tem muito a ver com o órgão licitatório da própria prefeitura. Eles fazem uma média que não condiz com a realidade de estoque… lógico que acaba antes. Aí, até fazer uma nova licitação, pois remédio não pode ser comprado de qualquer jeito, aí demora um tempo para voltar a ter um estoque até o final do ano”.

A vereadora Eliane Lacerda (PTB) diz que há mais de um ano e meio não há licitação para compra de medicamentos na cidade. “E um outro problema que enfrentamos, como a licitação fracassou, alguns destes medicamentos não são de competência do Estado, o município tem que comprar”, argumenta a vereadora.
Ela ainda complementa e explica que houve um problema com o sistema de empenhos da Secretaria de Finanças do município por conta de prazos. E que houve a tentativa de compra destes remédios, porém a consolidação esbarrou num problema técnico. “Só que a população não pode esperar uma questão técnica, sobre um sistema que foi colocado. Isso é prioridade”, finaliza sua argumentação.
Cristiane Paes (PT) pede que os vereadores façam um requerimento em conjunto para que seja cobrado, da Prefeitura de Cosmópolis, possa ajustar este sistema para a compra de medicamentos.

Fernandinho Torres (Pros) argumentou que “Se eles não conseguem fazer uma licitação pra fazer três sarjetas de concreto, imagina pra comprar este monte de remédios que é mais importante”.

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