Vereadora de Cosmópolis pede que seja divulgado aplicativo de socorro para mulheres

Da redação

A vice-presidente da Câmara Municipal, Eliane Lacerda (PV), pediu para que a Prefeitura de Cosmópolis divulgue e promova um aplicativo para smartphones que esteja mulheres em situação de perigo, como ameaças e violência física. A solicitação aconteceu na sessão ordinária desta segunda-feira (3) na Câmara Municipal de Cosmópolis.

Segundo o requerimento nº 207/2019, a vereadora cosmopolense pede para que haja maior divulgação do aplicativo – que leva o nome de SOS Mulher – desenvolvido pela Polícia Militar do Estado de São Paulo para as mulheres vítimas de ameaças e de violências físicas e psicológicas e que estejam com medidas protetivas, expedidas pelo Tribuna de Justiça de São Paulo em Cosmópolis.

No documento, a parlamentar justifica o pedido a fim de priorizar o atendimento policial para a vítima que está sob proteção da justiça. Segundo ela, o objetivo é reduzir o tempo de deslocamento de uma viatura policial até a solicitante, não necessitando acionar a PM via telefone 190. O requerimento foi aprovado por unanimidade pelos vereadores presentes.

O aplicativo ‘SOS Mulher’ foi desenvolvido pela Polícia Militar de São Paulo e foi lançado pelo governador João Dória no dia 22 de março no Palácio dos Bandeirantes (São Paulo). Com apenas o acionar de um botão, existente no aplicativo, a vítima consegue pedir ajuda caso a medida protetiva seja desrespeitada pelo ex-companheiro ou possível agressor.

Para ter acesso a este aplicativo, a mulher poderá baixar a ferramenta por meio das lojas de aplicativos como Google Play (para smartphones com sistema Android) e Apple Store (para aparelhos com sistema operacional IOs). É necessário um cadastro pessoal para que as informações sejam checadas pelo banco de dados do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Caso recente de violência contra a mulher

No final do mês de abril (30/04), um caso chocou Cosmópolis. Patrícia Gomes da Cruz foi morta por seu ex-companheiro próximo à casa da mãe dele no Jardim das Paineiras, em Cosmópolis. Na noite véspera de feriado, Patrícia foi alvejada por tiros e morta. O ex-companheiro dela depois de atirar se suicidou com um tiro na cabeça ao lado do corpo da jovem.

O crime foi dado como feminicídio pela polícia. Contra Vilmar Borges da Silva (ex-companheiro de Patrícia) havia uma medida protetiva para que o mesmo não se aproximasse dela.

Na época, a Polícia Civil de Cosmópolis alertou aos leitores do Portal Cosmopolense que em caso de aproximação do possível agressor, a mulher beneficiada com a medida protetiva deve imediatamente entrar em contato com a Polícia Militar ou com a Guarda Municipal.

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