Preço do arroz varia em Cosmópolis

Da redação

Apesar do Ministério da Agricultura dizer que o preço do arroz está caindo nos supermercados, o preço do grão, favorito na alimentação do brasileiro, ainda está chamando atenção nos supermercados de Cosmópolis.

O Portal Cosmopolense percorreu dois dos maiores supermercados da cidade para conferir os preços do produto. Os valores estão bem parecidos, não tendo uma variação muito alta entre os supermercados. A qualidade dos produtos também dão o tom dos preços.

Em um dos supermercados de Cosmópolis, o preço do saco de arroz, tipo agulhinha, de cinco quilos está numa média de R$ 19,90. Porém, alguns deles podem chegar a R$22,90, o preço mais caro deste supermercado.

Em um outro supermercado da cidade, o preço varia ainda mais. O menor valor apurado pela nossa equipe foi de R$17,29 um saco de arroz de cinco quilos. E o maior valor vai até R$23,90. Que segundo a embalagem deste arroz mais caro, trata-se de um produto de ‘primeira qualidade’.

Outro produto que é essencial na mesa de muitos cosmopolenses, é o feijão carioca. Ele que sempre é visto numa combinação com o arroz , também é um vilão das compras do final do mês.

Em um dos supermercados de Cosmópolis, os preços da embalagem com 1 quilo do produto varia de R$6,99 à R$7,89. No outro, apurado por nossa reportagem, os preços do mesmo produto, de marcas diferentes, varia de R$6,29 à R$7,95.

Porque o preço do arroz subiu?

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, o Cepea, o aumento do arroz se deu após o aumento da demanda, tanto por parte do mercado internacional quanto do nacional. Isso foi influenciado pela pandemia do novo coronavírus.

Por parte do mercado nacional, os especialistas dizem que houve um aumento na demanda do consumo deste produto. Por isso, o aumento foi considerável por conta da entressafra e do que já foi plantado e colhido no Brasil.

“Ao longo dos últimos anos, tínhamos uma queda no consumo de arroz. Quanto maior a renda da população, menor o consumo de arroz, porque você vai migrando o consumo, consumindo mais proteína, por exemplo. Logo, se você consome menos um produto, excedente aumenta e o preço cai. Então, os produtores de arroz foram buscar outras fontes de renda”, explicou Lucilio Alves, pesquisador responsável pela área de arroz do Cepea/ USP em entrevista ao portal Terra.

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