28/07/2020

Praça do Coreto mostra um pouco da história comercial de Cosmópolis

Mesmo com a ação do tempo, assentos ainda mostram nomes de comércios da cidade


Henrique Oliveira

Para fugir do escaldante sol, ou somente para descansar e aguardar alguém, algumas pessoas procuram os bancos de praças para sentar. Mas,  às vezes, deixam de reparar que nestes locais se encontram verdadeiras relíquias da história da cidade.

Em uma visita rápida na Praça Major Artur Nogueira, mais conhecida como ‘Praça do Coreto’, pode-se ver um pouco da história dos comércios da cidade esculpidos em seus bancos com dizeres já nem utilizados comumente.

A Praça do Coreto, que fica no centro da cidade, na confluência das ruas Campinas, Baronesa Geraldo de Rezende e avenida Ester, tem inúmeros destes bancos com inscrições e propagandas de comércios passados.

“Armazém de Secos e Molhados”, era o nome dado a antigos mercados que vendiam de cereais, fumo, carne salgada e até bebidas alcoólicas. Em um dos bancos da praça está a venda de ‘Secos e Molhados de Emílio Mengue’.

Antes de se comprar roupas em grandes lojas, a moda era fazer a sua vestimenta. Por isso, lojas de venda de tecidos era comum décadas atrás. Na praça, uma propaganda chama atenção dos mais novos, é a loja de José Bichara Jemael que vendia tecidos, e algo de vanguarda: venda de roupas feitas.

Embora a cidade não possua muitos locais históricos preservados, a Praça do Coreto ainda mantém a história de alguns comércios da cidade, pelo menos escritos no encosto de seus bancos.

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