Pivatto endurece o tom e pede para que cosmopolenses fiquem em casa

Da redação

Com um tom mais forte e usando de números sobre a pandemia do coronavírus em Cosmópolis, o prefeito da cidade José Pivatto, fez projeções, por meio de um vídeo-pronunciamento, de possíveis problemas no sistema de saúde caso os números de pessoas suspeitas de contraírem o vírus não caiam.

Nesta terça feira (07), os casos suspeitos na cidade de Cosmópolis chegou aos três dígitos: 113 casos na cidade. Destes, 53 casos estão sendo monitorados, 04 descartados e nenhum óbito.

Diferente de Artur Nogueira, por exemplo, Cosmópolis ainda não possui nenhum caso confirmado do Covid-19. A cidade vizinha confirmou no início da noite desta terça-feira, o primeiro caso de coronavírus; trata-se de uma jovem de apenas 24 anos de idade.

O prefeito inicia o seu vídeo dizendo que acredita que poucas pessoas perceberam o perigo do coronavírus.
“Parece que muita gente não está entendendo a gravidade deste momento: a pandemia que estamos vivendo”, esbraveja Pivatto.

No decorrer do vídeo, o prefeito apresenta dados da Secretaria Estadual de Saúde sobre a região onde Cosmópolis está instalada. O prefeito diz que 10% da população da cidade podem contrair o vírus, ou seja, 7 mil pessoas podem ser infectadas. Segundo ele, no melhor dos cenários.

“O que significa em Cosmópolis, 7.100 pessoas contaminadas; assintomáticas, notificadas ou não. Destas 7.100 pessoas, 5% (355 pessoas) vão precisar de atendimento médico”, escala. Para o prefeito, deste número, 18 pessoas necessitariam de internação numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo que Cosmópolis possui somente 7 leitos.
“Portanto já faltam num melhor cenário 11 UTI´s. Esta retaguarda será dada pela Unicamp através do Governo do Estado”, alerta Pivatto.

Já com a voz mais alterada, o prefeito pede à população que não saiam de casa. Para ele o isolamento social ajudará no combate à proliferação da doença.
“Por isso que eu quero pedir a cada um de vocês: Por favor, colaborem fiquem em casa. Saiam no caso de extrema necessidade. Quando for ao mercado, à farmácia ou a qualquer outro lugar, vá sozinho e volte para a casa”.

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