18/06/2019

Petrobras reduz preço, mas moradores de Cosmópolis não sentem a diferença

Redução da gasolina é a segunda no mesmo mês

Da redação

A Petrobras reduziu 3% o preço médio da gasolina nas refinarias nesta terça-feira (11). O valor médio do litro passará de R$ 1,8144 para R$ 1,7595, uma redução de cinco centavos. Apesar disso, moradores de Cosmópolis reclamam que não perceberam a diferença nos postos de combustíveis de Cosmópolis.

Essa é a segunda redução da gasolina no mês. No dia 1º de junho, a Petrobras reduziu o valor da gasolina em 4,4% e do diesel em 6%. A Petrobras decide os preços de combustíveis com base em fatores como a cotação internacional do petróleo e o câmbio, porém uma sistemática em vigor desde setembro prevê o uso de operações de hedge para permitir um espaçamento maior entre os reajustes.

Esse ano, a cotação da gasolina nas refinarias da petroleira chegou a acumular alta de 14,6% no total.  Os reajustes da Petrobras foram quase que diários. No ano passado (2018), diante de forte volatilidade nos valores, a empresa até anunciou um mecanismo para ajudar a segurar altas na gasolina e no diesel. Segundo informações da empresa, o reajuste ocorria devido a uma leve alta nos preços do petróleo no mercado internacional, além da desvalorização do real frente ao dólar.

A moradora Naiara Pires diz que não sentiu diferença nos preços desde que o reajuste foi anunciado. “Eu vi várias reportagens falando sobre esse reajuste, e eu esperava mais. Pelo reajuste que os postos tiveram pela compra, penso que poderia baixar mais para o consumidor final. Quase não dá sequer pra perceber. Outra coisa que me espanta muito – não só eu, acredito que todo mundo em cosmópolis – , é o valor do combustível aqui, cidade do ladinho da refinaria, enquanto outras cidades mais distantes o valor é mais baixo”, argumenta.

Ela acrescenta ainda que o preço alto do combustível compromete o orçamento mensal dela. “Eu não consigo fazer um planejamento financeiro fixo. Porque sempre tem aumento. E quanto mais aumento, às vezes preciso mexer em outras coisas pra abastecer o carro, fica sem trabalhar não dá”, esbraveja.

Sabrina Bertazzo compartilha da insatisfação de Naiara. Assim como ela, a moradora também não percebeu diferença significativa nos preços. “Então percebi na verdade que a diferença é mínima. Acredito que eles nunca abaixam em um valor mais acessível e sim que mantém o preço que seja interessante a eles. Mais fácil o valor aumentar do que diminuir (…) é um gasto muito grande porque trabalho em Artur Nogueira, então tenho uma despesa alta”, pondera.

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