19/01/2019

Nova falta d’água volta a gerar reclamações em Cosmópolis

Prefeitura informou que um problema elétrico interrompeu o abastecimento no município; Previsão de retorno varia entre 24 e 48 horas

Henrique Oliveira

Uma nova falta de água voltou a causar reclamações por parte dos moradores de Cosmópolis. A ausência do recurso, desta vez, iniciou nesta sexta-feira (18) e se estende até o momento. Nas redes sociais, a indignação com a situação tem dado muita repercussão. Muitos moradores, de diversos bairros da cidade, relatam que estão sem o abastecimento desde o final da tarde de ontem (18).

A reclamação vem de bairros como Jardim Cosmopolitano, Planalto, Vila Cosmos e Vila Kalil. Fabrício Konig, que é morador do Jardim Cosmopolitano, conta que diariamente fica sem água e que o abastecimento se normaliza no final da noite. Porém, a falta de água permaneceu nas últimas horas.

“Diariamente, a água acaba logo após as 8 horas da manhã e retorna somente após as 23 horas. Dessa vez está pior, pois estamos sem água no bairro desde quinta-feira às 9 da manhã. Nós até racionamos água, mas como não fomos avisados, as caixas secaram”, reclama o morador. “Somos em 8 pessoas em casa. E por mais que economize [água] acaba faltando”, acrescenta Konig.

A Prefeitura de Cosmópolis, por meio de nota, disse que um problema no sistema elétrico na Estação de Tratamento de Água Pirapitingui, ocasionou a falta d’água.  A nota ainda alerta sobre a coloração da água que poderá estar avermelhada por conta da falta de pressão do sistema de abastecimento.

Leia a nota na íntegra:

“A estação de tratamento de água teve um problema elétrico no final da tarde de ontem (18) que ocasionou a queima de um motor e outros dois equipamentos. Por este motivo, a estação precisou ficar parada por algumas horas, ocorreu uma despressurização da rede e os bairros mais altos acabaram ficando sem água por um período.

A coloração avermelhada na água é causada pela despressurização da rede. Quando a pressão cai e depois volta ao normal ocorre uma inversão de fluxo e a película de sedimentos que se acumulou nas laterais dos canos ao longo dos anos se movimenta e se mistura a água que está passando.

O prazo para que o abastecimento se estabilize e volte ao normal vai variar de 24 a 48 horas de acordo com o consumo da população. Por isso, pedimos que os munícipes economizem água”.

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