16/02/2019

Mulher acusa proprietário de bar de agressão em Cosmópolis

Proprietário alega que não houve agressão, mas acusadora diz que após o ocorrido, o comerciante ‘puxou uma arma de fogo, demonstrando que estava armado’

Da redação

Uma mulher de 33 anos acusou o dono de um bar, que fica na rua doutor Moacir do Amaral, no bairro Vila Nova, de agressão na madrugada de sexta-feira (15) para sábado (16) em Cosmópolis. O proprietário, em entrevista, disse que também foi agredido e que somente retirou o casal do estabelecimento.

Segundo o Boletim de Ocorrência (B.O.), Samira Cristina de Souza informou que estava com o esposo no estabelecimento quando foram retirados pelo proprietário, “à força”, lesionando o braço dela.

Nas redes sociais, ela postou sobre a indignação que sentiu e explicou o ocorrido. ‘[…]o dono de lá, muito mal educado, queria que nós pagássemos a conta de um conhecido nosso que tava bebendo lá que estava dando trabalho. Ele chamou os policiais que levaram ele. Eu e meu marido tinha acabado de chegar. Nós perguntamos o que estava acontecendo e ele muito mal educado gritou com nós, e eu que não fico atrás gritei com ele”, disse em uma postagem em rede social.

Além disso, Samira acusa o proprietário de segurá-la pelos braços e deixar marcas. “Eu paguei a cerveja que estava tomando e ele veio pra cima de mim me agredindo, me pegou nos meus dois braços, deixando marcas. ‘Os capangas’ dele pegou meu marido jogando nós como se fossemos lixo [para fora do estabelecimento]”, complementa.

Em entrevista, o proprietário do bar, Ângelo Mendes se defende e explica sua versão da história. O comerciante disse que o casal chegou por volta das três horas da manhã e foram atendidos pelos garçons. Neste momento, um outro cliente que estava no bar começou a dar problemas para o comércio. Ele foi retirado do local pelos seguranças que trabalham no bar e, segundo o empresário, Samira não gostou.

 “[…] Começou a gritar. Que eu não poderia fazer isso, que não tinha autoridade. Só porque eu achava que era rico que não poderia fazer isso”, argumenta Ângelo.

O proprietário disse que a moça não parou de reclamar sobre o ocorrido, e ele disse que pediria para ambos saírem do estabelecimento caso não parassem de “incomodar” os clientes.

“Vamos parar? Vamos tomar a sua cervejinha na boa? Aí ela pegou em mim e me unhou. Aí eu peguei por trás do pescoço do marido dela – não iria segurar ela assim – aí eu peguei no braço dela, chamei o segurança e coloquei pra fora do portão”, justifica  o dono do bar.

O proprietário e o segurança do estabelecimento comercial negaram agressão ao casal e afirmaram que somente pediram para eles se retirarem. No B.O., a parte acusadora diz que após o ocorrido, quando eles estavam indo embora, o proprietário ‘puxou uma arma de fogo, demonstrando que estava armado’.

O acusado também nega que possua arma e que realizou algum movimento que poderia dar alusão a estar armado. Nas fotos nas redes sociais, Samira mostra imagens de partes do corpo que contém hematomas. De acordo, a postagem, os hematomas são provenientes do caso no bar.

O comerciante, por sua vez, também mostra marcas na região do pescoço, e na região do antebraço. Que segundo ele foram feitas por meio das unhas da acusadora.

Ambos registraram boletim de ocorrência e a autoridade policial investigará o caso.

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Legenda: Foto 1: Samira mostra o hematoma em seu braço (Redes Sociais)
Foto 2: O proprietário do bar apresenta uma marca vermelha em seu pescoço


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