11/05/2019

Mãe de vítima de feminicídio em Cosmópolis lamenta morte da filha

Em entrevista ao Portal Cosmopolense, Josefa relembra os melhores momentos da filha, eterniza quem foi Patrícia e sobretudo, como ela gostaria de ser lembrada

Letícia Leme

No dia 30 de abril, uma terça-feira à noite, Cosmópolis registrou uma tragédia. Vilmar Borges da Silva assassinou a ex-mulher e em seguida se matou. Eles estavam separados há quase dois anos, e por conta de uma medida protetiva, Vilmar era impedido, por lei, de se aproximar dela.

Patrícia Gomes da Cruz não foi só a mulher que morreu vítima de feminicídio. Ela cultivou amizades, conquistou pessoas, planejou sonhos e vivenciou alguns deles até o último dia de vida. “Uma pessoa maravilhosa, de guerra e destemida”, palavras que Josefa, mãe de Patrícia, utiliza ao se referir a filha, que durante 37 anos eternizou lembranças que nem a morte poderá apagar.

Ao relembrar os sonhos de Patrícia, dona Josefa menciona o desejo que a filha tinha de ser mãe, de construir uma família.  Acontece que ela não planejou se casar para ser propriedade do esposo, muito menos depender dele. Ela buscava alguém com quem pudesse contar, uma companhia.

“Ela era uma pessoa muito companheira, dizia para eu cuidar da minha saúde porque eu era a ‘véia’ dela, a companheira dela depois que ela se separou”, recorda a mãe. Ela gostava de reunir a família e cultivar bons momentos. “Ele matou o sonho dela, a risada dela. Arrancaram um pedaço de mim”, lamenta a mãe.

Em entrevista ao Portal Cosmopolense, Josefa relembra os melhores momentos da filha, eterniza quem foi Patrícia e sobretudo, como ela gostaria de ser lembrada.

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