Jornalista Alexandre Garcia cita saída de Pivatto do PT

Henrique Oliveira

Antes do término de 2019, o prefeito de Cosmópolis, José Pivatto, anunciou a sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT). A saída gerou surpresa para muitas pessoas, mas para outras envolvidas no meio político, nem tanto.

Em sua página no YouTube, o jornalista Alexandre Garcia citou o prefeito de Cosmópolis como um dos possíveis pré-candidatos nas eleições de 2020, por ter pedido sua desfiliação do PT.

No trecho da coluna opinativa, Alexandre Garcia – que foi por mais de 40 anos repórter e colunista da sucursal de Brasília (DF) da Rede Globo – considera que o fato de José Pivatto sair do partido (que desde 1981 era filiado) foi por conta do “vexame que partidos políticos se envolveram em tanta corrupção, prefeitos como o agora de Cosmópolis, lá de São Paulo, se desfiliam do PT para ter alguma chance de reeleição”, opina.

O jornalista ainda complementa dizendo que na visão dele “candidatos que eram do PT, por exemplo, se desfiliam do partido e procuram outra sigla. Porque sabem que a sigla ficou marcada. Ficou marcada por si própria, ela se marcou. Colocando dinheiro na cueca como aconteceu lá [no Aeroporto de] Congonhas quando estava saindo José Genoíno e entrando Tarso Genro para fazer uma espécie de inspeção nos cofres do PT. O dinheiro saiu com um secretário do irmão do José Genoíno indo lá para Fortaleza”.

A jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de São Paulo, também cita a saída de José Pivatto do PT. Com o subtítulo ‘Resta 1’, Bergamo diz que o partido perdeu um dos seus 8 prefeitos no estado de São Paulo.

A jornalista, especialista na editoria política, inicia sua coluna dizendo que ‘O PT, que foi praticamente dizimado na última eleição de municipal no estado de São Paulo, perdeu um dos seus oito prefeitos. José Pivatto, de Cosmópolis, pediu sua desfiliação no final do ano passado”, informa.

Ainda, Mônica Bergamo, é categórica em dizer que o prefeito afirmou que ‘A aliados, afirmou que a alta rejeição da legenda na cidade de 72 mil habitantes comprometia suas chances de reeleição”.

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