Hospital de Paulínia poderá negar atendimento à cosmopolenses
Secretaria de Saúde de Paulínia estima que os atendimentos à pacientes de outra cidade pode chegar a 35%; um veículo estará à disposição para encaminhar o paciente para sua cidade de origem
Da redação
A Secretaria Municipal de Saúde de Paulínia (SP) divulgou uma nota informando que poderá negar atendimento à pacientes que não residem no município paulinense que estejam dentro da classificação de risco nos parâmetros azul e verde – fora da gravidade clínica – a partir do próximo mês (junho) no Hospital Municipal de Paulínia (HMP). O objetivo de tal decisão – segundo a pasta – é de proporcionar maior conforto aos pacientes que residem em Paulínia (SP).
A secretaria contabilizou que os atendimentos de pessoas de outras cidades podem chegar a 35% no período de um mês no Hospital Municipal de Paulínia (SP).
De acordo com o Secretario Municipal de Saúde, Luís Carlos Casarin, os atendimentos de urgência e emergência não serão negados à usuários de cidades vizinhas. Somente àqueles que após serem submetidos a uma triagem, e forem classificados com baixo risco de gravidade, terão o atendimento negado e a própria prefeitura disponibilizará um veículo para locomover o paciente para a cidade de origem dele.
“Não serão negados os atendimentos de urgência às pessoas que vierem de outros municípios. Contudo, após passarem pelo primeiro atendimento no Pronto-socorro, caso os pacientes sejam classificados como ‘verde’ ou ‘azul’ – baixo risco de gravidade clínica -, eles terão uma van à disposição para levá-los aos seus municípios de origem, para continuarem atendimento nas unidades de saúde pertinentes”, diz trecho da nota disponibilizada no site da Prefeitura de Paulínia.
O secretário contabiliza de 700 a 800 atendimentos médicos por dia no Hospital Municipal, que o chefe da pasta considera “um número muito elevado para as características do serviço”. E que as cidades que mais possuem pacientes procurando atendimento médico no município são Sumaré (SP), Campinas (SP), Cosmópolis e Hortolândia (SP).
“Em números absolutos, se atendemos 200 pessoas de municípios da região por dia, por exemplo, observamos um grande impacto, especialmente no tempo de espera dos atendimentos. Por isso, a ideia é disponibilizar um veículo para o transporte e devolução desses usuários. Estamos elaborando junto à direção do hospital o fluxo e os critérios para o funcionamento, bem como em quais os períodos em que acontecerá. Sabemos que os períodos de maior procura do PS são os períodos noturnos no início da semana”, alega o secretário Luís Carlos Casarin.
O secretário ressalta que os atendimentos médicos de urgência e emergência serão atendidos normalmente no Pronto-socorro municipal. E que esta medida será discutida com os municípios. “A elaboração de tal medida está baseada no fato de que atualmente, do total de atendimentos diários no Pronto Socorro do HMP, entre 30 a 35%, em média, correspondem a moradores de outras cidades da região. Queremos reduzir esse impacto em nosso Pronto Socorro e priorizar a comunidade local”, finaliza o prefeito paulinense Antonio Miguel Ferrari, o Loira (Democracia Cristã).
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