04/06/2019

Hospital de Paulínia poderá negar atendimento à cosmopolenses

Secretaria de Saúde de Paulínia estima que os atendimentos à pacientes de outra cidade pode chegar a 35%; um veículo estará à disposição para encaminhar o paciente para sua cidade de origem

Da redação

A Secretaria Municipal de Saúde de Paulínia (SP) divulgou uma nota informando que poderá negar atendimento à pacientes que não residem no município paulinense que estejam dentro da classificação de risco nos parâmetros azul e verde – fora da gravidade clínica – a partir do próximo mês (junho) no Hospital Municipal de Paulínia (HMP). O objetivo de tal decisão – segundo a pasta – é de proporcionar maior conforto aos pacientes que residem em Paulínia (SP).

A secretaria contabilizou que os atendimentos de pessoas de outras cidades podem chegar a 35% no período de um mês no Hospital Municipal de Paulínia (SP).

De acordo com o Secretario Municipal de Saúde, Luís Carlos Casarin, os atendimentos de urgência e emergência não serão negados à usuários de cidades vizinhas. Somente àqueles que após serem submetidos a uma triagem, e forem classificados com baixo risco de gravidade, terão o atendimento negado e a própria prefeitura disponibilizará um veículo para locomover o paciente para a cidade de origem dele.

“Não serão negados os atendimentos de urgência às pessoas que vierem de outros municípios. Contudo, após passarem pelo primeiro atendimento no Pronto-socorro, caso os pacientes sejam classificados como ‘verde’ ou ‘azul’ – baixo risco de gravidade clínica -, eles terão uma van à disposição para levá-los aos seus municípios de origem, para continuarem atendimento nas unidades de saúde pertinentes”, diz trecho da nota disponibilizada no site da Prefeitura de Paulínia.

O secretário contabiliza de 700 a 800 atendimentos médicos por dia no Hospital Municipal, que o chefe da pasta considera um número muito elevado para as características do serviço”. E que as cidades que mais possuem pacientes procurando atendimento médico no município são Sumaré (SP), Campinas (SP), Cosmópolis e Hortolândia (SP).

“Em números absolutos, se atendemos 200 pessoas de municípios da região por dia, por exemplo, observamos um grande impacto, especialmente no tempo de espera dos atendimentos. Por isso, a ideia é disponibilizar um veículo para o transporte e devolução desses usuários. Estamos elaborando junto à direção do hospital o fluxo e os critérios para o funcionamento, bem como em quais os períodos em que acontecerá. Sabemos que os períodos de maior procura do PS são os períodos noturnos no início da semana”, alega o secretário Luís Carlos Casarin.

O secretário ressalta que os atendimentos médicos de urgência e emergência serão atendidos normalmente no Pronto-socorro municipal. E que esta medida será discutida com os municípios. A elaboração de tal medida está baseada no fato de que atualmente, do total de atendimentos diários no Pronto Socorro do HMP, entre 30 a 35%, em média, correspondem a moradores de outras cidades da região. Queremos reduzir esse impacto em nosso Pronto Socorro e priorizar a comunidade local”, finaliza o  prefeito paulinense Antonio Miguel Ferrari, o Loira (Democracia Cristã).

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