27/09/2019

Grupo de cidadãos apresentam à Câmara de Cosmópolis pedido de cassação de Pivatto

Pedido se baseia na apuração da Polícia Federal na Operação Feito

Da redação

Um grupo de cidadãos cosmopolenses registraram um pedido de cassação do mandato do Prefeito de Cosmópolis, José Pivatto (PT), na Câmara Municipal nesta sexta-feira (27).

O pedido ainda passará pela Câmara Municipal de Cosmópolis para que possa ser apreciado por todos os vereadores.
De acordo com o documento, o autônomo Paulo César de Lima, é um dos denunciantes que registraram o pedido de cassação do mandato do prefeito de Cosmópolis. Os denunciantes citam que para fundamentar a denúncia, eles “utilizaram a representação da Operação Prato Feito e na conclusão da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, emitido em nota de balanço da Operação Prato Feito no último dia 13 de setembro de 2019, onde conforme IPL 93/2019, o Prefeito de Cosmópolis, Eng. José Pivatto, teve participação nos crimes de fraude à licitação e corrupção passiva, com indícios de desvio de recursos públicos federais de contrato para aquisição de material escolar”, diz trecho do pedido de cassação.

“Esta é uma ferramenta da democracia. O eleitor tem direito de pedir a cassação do prefeito devido as alegações da Polícia Federal […] isso aqui já tem um conjunto probatório, um conjunto de provas que já foi apresentado pela PF e está na Justiça Federal. E isso já é base que possamos fazer o pedido”, diz Gileade Gadiel da Silva, representante da organização ‘Empreendedores Sociais’, em entrevista à uma rádio de Cosmópolis.
O cidadão cosmopolense, diz que quer da Câmara a abertura de uma Comissão Processante (CP) para averiguar as acusações que, segundo ele, pairam contra o Prefeito de Cosmópolis.

No final do documento de pedido, Paulo César de Lima, ainda escreve que “Nesta direção, quanto aos efeitos jurídicos das caracterizações das infrações político-administrativas, solicito a cassação do mandato do Prefeito com o afastamento imediato e definitivo do cargo e inelegibilidade por período de oito anos”, diz parte do documento.
A nossa reportagem entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Cosmópolis. Perguntado se a Prefeitura ou o Prefeito José Pivatto se pronunciaria e a reposta foi negativa.

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