05/12/2019

Delegada da Polícia Federal se coloca à disposição para ser ouvida em sessão da Câmara de Cosmópolis

A delegada da PF relatou que pretende esclarecer fatos sobre a Operação Prato Feito

Da redação

A Delegada da Polícia Federal, Melissa Maximino Pastor, enviou um ofício à Câmara Municipal de Cosmópolis onde se coloca à disposição para esclarecer eventuais dúvidas a respeito da Operação Prato Feito. O ofício foi encaminhado para ao Legislativo e recebido pelo presidente Élcio Amâncio (MDB) no dia 29 de novembro.

Imagem (Delegada Melissa): Reprodução EPTV

No documento de número 28677/2019, a delegada da Superintendência Regional de São Paulo da Polícia Federal escreve que recebeu um áudio onde o advogado do prefeito de Cosmópolis – doutor Cláudio Roberto Navas – chamou o Relatório Final da Operação Prato Feito de ‘imprestável’.

“Senhor Presidente, tendo em vista de áudio do advogado Cláudio Roberto Navas, advogado do atual prefeito José Pivatto, o qual narrou que o Relatório Final da Operação Prato Feito é imprestável, e considerando a importância de esclarecer os fatos criminosos ocorridos nesta Prefeitura, informo que coloco-me à disposição para prestar esclarecimentos nesse órgão”, assina a doutora Melissa Maximino Pastor.

No dia 14 de outubro de 2019, o advogado Cláudio Roberto Navas foi convidado pelo presidente da Casa Legislativa à utilizar a Tribuna Livre da Câmara para esclarecer os fatos sobre a operação Prato Feito.

Ele fez o uso logo após a advogada Roseli Janotti expor sua defesa no pedido de abertura de uma Comissão Processante, que a mesma movia, a fim de investigar o prefeito de Cosmópolis.

Na sessão ordinária, o advogado disse que o relatório era ‘imprestável’ e que carecia de provas contra o prefeito. “O relatório da Polícia Federal, presidido pela doutora Melissa – que a conheço – no que se refere às acusações contra o Pivatto e outros três prefeitos que eu advogo é imprestável. Imprestável”, disparou doutor Navas na ocasião apontada pela delegada.

Não existe uma data específica para a Delegada da Polícia Federal esclarecer eventuais dúvidas com relação à Operação durante sessões da Câmara de Vereadores, assim como deixou à disposição no ofício.

Leia mais:

“O relatório da Polícia Federal é imprestável”, diz advogado de Pivatto

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