Cosmopolense está a bordo de navio impedido de atracar nos EUA
Renê Klingohr faz parte da tripulação do navio impedido de desembarcar por suspeitas do Coronavírus
Henrique Oliveira
Um cosmopolense está a bordo de um navio impedido de atracar na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos. De acordo com a imprensa americana, 21 pessoas estão infectadas com o Coronavírus (Covid-19). Renê Klingohr é sub-gerente de excursões do Grand Princess, um navio de cruzeiro que está impedido pelas autoridades americanas de desembarcar seus passageiros na cidade de São Francisco, na Califórnia.
Em entrevista pela internet, Renê tranquilizou os seus familiares e até escreveu em uma rede social: “Relaxa, galera. Estamos bem, está tudo tranquilo. O trabalho é pesado, mas estamos lidando… assim que tiver novidade aviso aqui”, colocou em seu perfil no Facebook.
Questionado se ele está com algum dos sintomas do Coronavírus, Renê nega; mas diz que cuidados estão sendo tomados pelos passageiros e pela tripulação. “Estamos todos com máscara, luvas e sempre lavando as mãos e sanitizando com álcool em gel”, alega Renê.
O cosmopolense diz que ainda não foi submetido à testes para detectar o vírus. Porém, quando atracar todos devem ser avaliados. “Todos serão testados, mas nesse momento ainda não fiz o teste. Tudo depende do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, o CDC. Eles que vão dizer quando vamos aportar e quando vamos fazer os testes”, responde.
Renê Klingohr disse que o navio está circulando em alto mar, pela costa de São Francisco. “Nós estamos navegando em círculos, há 20 milhas marítimas da terra, em baixíssima velocidade”, alega.
De acordo com o portal de notícias G1, no navio existem 3.533 pessoas, entre passageiros e tripulantes. E, na última quarta-feira (4), um homem morreu; o governador do estado da Califórnia proibiu o navio de atracar no porto do local. Dos 1.111 tripulantes, 17 são brasileiros, entre eles o cosmopolense Renê Kligohr.
Na última sexta-feira (06), o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou que o navio vai atracar em uma base naval e que todos – tripulantes e passageiros – passarão por testes e ficarão em quarentena.
Para a família, Renê manda um recado tranquilizador: “A situação é complicada, porém eu estou bem. Não tem com o que se preocupar”, finaliza Renê.
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