22/09/2023

Cosmopolense assina contrato com clube de futebol português

Guilherme Martins, de 21 anos, jogará como volante no Sporting Clube Celoricense

Da redação

O jogador cosmopolense Guilherme Martins dos Santos, de 21 anos, é a mais recente contratação do Sporting Clube Celoricense, de Portugal. Ele já estava no país, representando o Clube Atlético Riachense desde 2022, e assinou com o novo time em 20 de agosto. Agora, ele se prepara para sua segunda temporada na Europa, que começa no próximo domingo (24).

Guilherme atuará como volante no S.C. Celoricense e está cheio de expectativas para essa nova fase de sua carreira. Ele compartilha suas ambições: “Estou chegando a esse novo clube para contribuir, somar e buscar os objetivos da temporada. Espero que, no final, possamos celebrar com algum título, reconhecendo que o sacrifício e os treinos durante a época valeram a pena.”

Sua mudança para Portugal aconteceu após a assinatura de um contrato com o empresário Thiago, da Eurogol Sports, em 2020, quando Guilherme recebeu sua primeira proposta para deixar o Brasil. No entanto, a pandemia da COVID-19 atrasou seu processo de mudança, tornando-o possível somente dois anos depois.

Ele compartilha sua emoção e incerteza durante esse período: “Quando recebi a proposta de vir para a Europa, fiquei muito feliz! Parecia inacreditável. Estava motivado e alegre, mas também hesitante. Devido à pandemia, a espera foi longa. Houve momentos em que me senti desanimado, pois parecia que o dia da viagem nunca chegaria.”

Guilherme durante partida pelo Atlético Riachense. Foto: Luis Ribeiro Fotografia

Finalmente, quando sua mudança se concretizou, Guilherme passou alguns meses no clube português União de Tomar, treinando enquanto aguardava uma oportunidade de transferência. Ele relembra: “Quando a janela de transferência finalmente abriu, assinei meu primeiro contrato com o Clube Atlético Riachense. Atualmente, estou iniciando minha segunda temporada na Europa”.

Guilherme uniformizado para partida pelo União de Tomar

A experiência tem sido enriquecedora para Guilherme, que ainda está se adaptando ao estilo de jogo europeu. “No Brasil, os jogos e treinos envolvem mais contato físico, enquanto no futebol europeu, há maior ênfase no controle da bola, treinos intensivos com bola e espaços reduzidos. No Brasil, o condicionamento físico é mais enfatizado, enquanto na Europa, os treinos visam principalmente ao desenvolvimento do raciocínio rápido.”, destaca.

O sonho que começou na infância e foi compartilhado com sua família foi uma das principais motivações para a jornada de Guilherme rumo à Europa. Apesar da saudade de amigos e familiares, ele está determinado a dedicar-se ao que mais ama e cumprir sua promessa de fazer valer todo o esforço, tanto seu quanto o de seus apoiadores.

Trajetória

Guilherme desenvolveu seu amor pelo futebol desde criança, quando morava no bairro Rosamélia II. Ele foi influenciado por seu avô materno, que o introduziu ao esporte e presenteou com sua primeira chuteira, e também pelo pai, que o acompanhava em partidas na garagem da residência da família.

Ao longo dos anos, Guilherme se dedicou ao esporte. Ele começou a treinar na ASPM aos 9 anos e passou dois anos no Guarani F.C. de Campinas. Após um breve período afastado aos 13 anos, ingressou na escolinha São Caetano em Artur Nogueira e, no ano seguinte, no Stars Soccer em Paulínia. Mais tarde, teve uma passagem pelo Amparo F.C., onde conheceu pessoas importantes em sua jornada.

Na direita, Guilherme enquanto atleta do Guarani F.C.

Após ser dispensado do Amparo F.C., ele ingressou no Independência F.C. de Limeira, onde conheceu seu primeiro empresário, Gil. Depois de dois anos no clube, decidiu não renovar o contrato em 2020, enfrentando desafios devido à pandemia do COVID-19, que interrompeu jogos e treinos.

Hoje, após diversas tentativas e aprendizados, Guilherme relembra essa trajetória com muito orgulho e gratidão. Ele diz: “É um sonho de criança jogar na Europa e poder ajudar a minha família. Era também o sonho do meu avô, que sempre foi uma inspiração e um incentivo a mais para mim. Essa aspiração passou de geração em geração. Claro que o sonho é meu, mas meu avô, meu pai e até meu tio sempre tiveram o mesmo sonho de se tornarem jogadores profissionais e jogar na Europa”.

O atleta ainda destaca: “Fora de campo, meu exemplo é minha mãe. Ela passou por tudo isso comigo, correu de um lado para o outro de carro, me levando para treinar, fazer peneiras e testes em clubes. Hoje, ela está desfrutando de tudo isso comigo, o que é muito satisfatório!”.

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