Conselho de Medicina de SP expressa revolta sobre a morte de Roberta Correa
Autarquia enviará um ofício ao STF e à Procuradoria de Justiça do Ministério Público de São Paulo indicando providências diante do ocorrido
Da redação
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) se pronunciou sobre a morte da fotógrafa Roberta Correa. A autarquia enviará um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MPSP) indicando providências diante do falecimento da cosmopolense.
Em nota, o Cremesp expressou sentimento de revolta e profundo pesar pelos acontecimentos que levaram ao óbito de Roberta. Na nota, o Conselho expôs: “Devido a casos como este, nos quais não médicos realizam procedimentos restritos ao campo da Medicina – e cujo desfecho trágico já é de conhecimento de todos – o Cremesp tem alertado a população para não realizar procedimentos invasivos com não médicos e também tem organizado encontros, conferências, fóruns, congressos e diversas iniciativas com a participação de representantes da administração pública”.
Além disso, a autarquia ressaltou que, desde 2019, vem trabalhando perante o Poder Judiciário e outros órgãos de controle da administração para coibir a transgressão da Lei do Ato Médico, tendo instituído a Comissão de Defesa do Ato Médico, com “foco no combate às práticas que desrespeitam e são consideradas um dos principais fatores de risco para a ocorrência de eventos adversos, dada a presença de profissionais sem qualificação, cursos, ou clínicas despreparadas para o atendimento das complicações”.
O Cremesp destacou que irá cobrar das autoridades e do Poder Judiciário maior celeridade e prioridade no julgamento dos processos judiciais em curso para garantir que o ato médico seja exercido somente por médicos.
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