06/03/2021

Comerciantes de Cosmópolis realizam ‘buzinaço’ contra fechamento do comércio

Da redação Um grupo de comerciantes cosmopolenses realizaram um buzinaço contra o fechamento do comércio da cidade na manhã deste sábado (6). De acordo com dois empresários, a ideia é chamar atenção dos munícipes na insatisfação dos comerciantes quanto ao fechamento do comércio do Plano São Paulo que tem início neste sábado em todo estado […]


Da redação

Um grupo de comerciantes cosmopolenses realizaram um buzinaço contra o fechamento do comércio da cidade na manhã deste sábado (6). De acordo com dois empresários, a ideia é chamar atenção dos munícipes na insatisfação dos comerciantes quanto ao fechamento do comércio do Plano São Paulo que tem início neste sábado em todo estado paulista.

Os comerciantes se reuniram na Praça do Rodrigo e seguiram com seus veículos por ruas da cidade buzinando por onde passavam.
A carreata que começou pela manhã seguiu por importantes ruas de Cosmópolis, como rua Campinas, Sete de Setembro e Avenida Ester.
Alexandre Pedrazzoli é comerciante na avenida Ester. Em sua opinião, o fechamento destes comércios acarretará prejuízos aos empresários e ao município.
“Já não está bom [para o comerciante] e se fechar vai ficar pior ainda. Nós sabemos que a doença existe, é sério, mas num geral como as pessoas colocam sessenta pessoas dentro de um ônibus fechado? Reduz frotas, reduz linhas e fala pra fechar um comércio que emprega 80% da população da cidade?”.

Para Alexandre, os quinze dias de fase vermelha, propostos pelo Governo de São Paulo, vai deixar a situação “muito pior do que está hoje. O comércio está passando por uma fase muito difícil. Pedágio ninguém para, IPTU ninguém cessa, tudo temos que pagar, né? E nós vamos ser massacrados mais uma vez?”.
Ele, que é proprietário de uma grande loja do município, diz que adota medidas sanitárias para seus clientes e funcionários.

Proprietário de uma loja que comercializa roupas na Avenida da Saudade, Thiago Bueno alega que os comércios já não tem o mesmo fluxo de clientes que antes da pandemia. “Muita gente está desempregada, recebendo salários reduzidos e aí as pessoas não tem dinheiro para comprar, ou quando tem não tem onde utilizar a roupa…”, alega o comerciante dizendo não acreditar que as medidas estaduais podem durar somente 15 dias.

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