07/12/2021

Com alta nos preços de combustíveis, encher o tanque em Cosmópolis vira raridade

Litro da gasolina é vendido a até R$6,39 na cidade

Da redação

Ter veículo de tanque cheio de combustível está ficando cada vez mais raro em Cosmópolis. Com o alto valor da gasolina ou do etanol a frase “completa o tanque” está sendo pouco ouvida nos postos de combustíveis. Segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio da gasolina, entre os dias 28 de novembro e 4 de dezembro, fechou em R$ 6,33. Neste valor, o cosmopolense está desembolsando mais de R$ 370 para encher um tanque de 60 litros.

O valor desta semana supera os adotados nas semanas anteriores. Segundo os dados divulgados pela ANP, no período de dia 28 de novembro a 4 de dezembro, a média da gasolina comum fechou em R$6,33, com a máxima cobrada em alguns estabelecimentos de R$6,39.

Leonel, de 73 anos por exemplo, acaba não enchendo o tanque nas vezes que vai abastecer “Hoje em dia para encher o tanque vai muito dinheiro, a gasolina aumentou na semana passada e hoje passei em frente ao posto que abasteço e o valor já estava mais alto”, diz o aposentado.

Aumentos da Petrobras

O reajuste no preço da gasolina e no diesel feito pela Petrobras, nos novos valores começaram a valer desde 25 de Outubro. O litro da gasolina vendido pela empresa às distribuidoras passou de R$ 2,98 para R$ 3,19, o que representa um aumento de R$ 0,21 ou de cerca de 7%.

Já o litro do diesel passou a ser vendido por R$ 3,34 nas refinarias da Petrobras, o que representa um aumento de cerca de 9% sobre o preço médio atual, de R$ 3,06.

A Petrobras justifica que os reajustes no preço garantem que o mercado “siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento”.

“O alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021. Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio”, afirma a estatal. (Com informações da Agência Brasil)

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