30/05/2023

Área de Preservação atrasa obra da estrada que liga Cosmópolis à Artur Nogueira

Pavimentação da Estrada Municipal São Bento e Estrada Vicinal Antônio Nogueira teve prazo de conclusão expirado em 06 de maio de 2023

Da redação

A obra de recuperação funcional da Estrada Municipal São Bento e Estrada Vicinal Antônio Nogueira ainda está em andamento em Cosmópolis. Os trabalhos estão sendo realizados na área rural do município por meio do Programa Pró São Paulo e teve início em 06 de maio de 2022 e prazo de conclusão de 12 meses. No entanto, a obra ainda não foi finalizada.

 

Trata-se da pavimentação de 7,720 km das vias que conectam as cidades de Cosmópolis e Artur Nogueira. A Administração do município de Cosmópolis é responsável por pavimentar 5,320 km de toda essa extensão, que começa próximo à Escola Alemã, no bairro Primeiro de Maio. A obra recebeu apoio do Governo do Estado de São Paulo e teve um investimento de R$18.821.433,09.

A Prefeitura de Cosmópolis se pronunciou sobre o caso e informou que a responsabilidade pela obra é inteiramente do Governo do Estado de São Paulo e Departamento de Estradas e Rodagem (DER). Além disso, informou que, no projeto inicial, um detalhe não foi levado em consideração sobre a área em questão: a existência de uma Área de Preservação Permanente (APP) conhecida como ‘Mini Pantanal’, que está sujeita a alagamentos. Devido a essa particularidade, foi necessário implementar uma abordagem diferente no processo.

A Administração também informou que a empresa responsável pela obra ainda não estipulou prazo para sua conclusão.

Confira a nota na íntegra:

“Após contato com a Secretaria de Obras, fomos informados que a responsabilidade da execução da obra de recuperação da Estrada São Bento é de 100% do Governo do Estado e DER, no tocante ao projeto e seu objetivo, na execução e verificação de prazos. A participação da Prefeitura, além do fechamento dos acordos no início do processo para o convênio, é a de acompanhar a execução dos trabalhos. Quanto ao aditivo no prazo final de entrega da obra, deve-se a uma verificação técnica, que apontou um detalhe no projeto inicial que não contemplava sobre o local, que é uma área de APP (Área de Preservação Permanente), conhecida como ‘Mini Pantanal’, vulnerável à alagamentos, onde foi necessária a aplicação de uma manobra diferente, para a finalização e execução dos trabalhos. Com isso, o prazo final para a entrega da referida recuperação, ainda não foi informado pela empresa responsável.”.

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