Anúncio de assalto terminado em morte em Cosmópolis pode ter sido brincadeira
Dono de lanchonete disse que conhecia indivíduo e que ele costumava fazer esse tipo de brincadeira, simulando assalto; suspeito foi morto com três tiros por policial de folga que estava no local
Da redação
O funcionário público Ronaldo Lopes de Lima, de 45 anos, foi morto na noite deste sábado (28) em Cosmópolis. Segundo a polícia, ele entrou em uma lanchonete e anunciou o assalto. Um policial militar que estava de folga com a família no local disparou três tiros contra o suspeito, que morreu na hora. Uma arma de brinquedo foi apreendida.
O dono da lanchonete revelou que conhecia Ronaldo e que ele ia ao local com certa frequência. No Boletim de Ocorrência, o comerciante disse que não viu nenhuma arma e que o suspeito simulou estar armado.
Ainda no depoimento, o dono do estabelecimento revelou que Ronaldo costumava fazer esse tipo de brincadeira, “simulando assalto na lanchonete”.
O caso
O policial de folga estava no local com a família quando Ronaldo teria entrado e anunciado o assalto ao dono da lanchonete. Ainda de acordo com o Boletim de Ocorrências, o agente se levantou e se apresentou como policial, exigindo que o indivíduo largasse a arma. O policial relatou mais tarde que disparou contra o sujeito após ele ter realizado movimentos suspeitos.
Segundo a investigação, Ronaldo portava uma arma de brinquedo, muito parecida com a original. A Perícia do Instituto de Criminalística de Americana (SP) foi até a lanchonete e colheu informações.
O simulacro de uma pistola Ponto 40 foi apreendido pela Polícia Civil e levado até a Delegacia de Polícia de Cosmópolis, assim como a arma do policial que passará por perícia.
O Tenente Coronel Horácio – responsável pelo 19º Batalhão de Polícia Militar – concedeu entrevista coletiva e disse que a Polícia Militar adotará um procedimento de investigação. “Agora é feito um inquérito policial, onde será apurado todos os fatos, todas as pessoas serão ouvidas. Nós vamos ouvir as pessoas que realmente presenciaram os fatos. A perícia está fazendo o trabalho dela… todos os fatos serão apurados. Não vai ser agora que as coisas vão ficar esclarecidas para as pessoas da forma que querem esclarecidas”, disse o Coronel.
Ronaldo trabalhava como funcionário público no Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Cosmópolis. O corpo foi removido do local por uma funerária e encaminhado ao Instituto Médico legal de Americana (SP).
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